Páginas

Capítulo 1 - A Casa (cont.)

| terça-feira, 14 de setembro de 2010 | |

A princípio, uma casa como outra qualquer, alguns cômodos, salas, quartos, cozinha, banheiros e como todas as casas daquela região uma adega no porão. Tudo bem comum, a final era um simples casa na colina.Por mais que poderia parecer, a casa não precisou de grandes reparos e reformas internamente, somente uma limpeza. Alguns dias se foram entre limpeza e a arrumação da mobília e mais alguns dias para que toda a vizinhança, hospitaleira mas também curiosa, fossem bater a sua porta para dar as boas vindas a família García. Alguns de certa forma forçavam a entrada na casa, para satisfazer a curiosidade de ver como era aquela casa tão misteriosa. Yolanda sempre receptiva e de bom humor, tratou todos com a maior delicadeza e mostrou a casa aos mais atirados. Vicente, não gostava muito de que as pessoas entrassem em sua casa somente por curiosidade, mas por política de boa vizinhança também recebera todos com tamanha cordialidade. Cecília, a pequena jovem de 13 anos, filha o casal, não estava muito conformada com a mudança pois desde o dia da chegada não havia visto nenhum outro jovem de sua idade, e sempre que alguém batia à porta corria para ver se era um ou uma jovem com quem pudesse conviver, mas até então ainda não tinha tido essa sorte.Quando finalmente eles acharam que todo esse comitê de boas vindas chegara ao fim, bate à porta um senhor que era mais velho que Vicente com certeza porém não aparentava ser o mais velho da região. Ele se apresenta como sendo o prefeito da cidade e descendente dos fundadores daquela pequena cidade,
Andrés Cristóbal era o seu nome. Vicente, ao saber da linhagem de sua família lhe pergunta sobre os antigos donos de sua recém comprada casa.

- Caro amigo prefeito, você que é da linhagem dos fundadores dessa cidade, pode me dizer como eram os antigos moradores desta casa? - pergunta Vicente com um ar descontraído, porém interessado.
- Não tenho o que falar sobre os últimos moradores, pois eles se foram eu ainda era jovem, e
não tinha interesse neles, só posso dizer que não os via muito pela cidade nem pelos campos - responde o prefeito com a mesma descontração, encerrando a conversa e se virando para ir embora.

Após a saída do prefeito, Cecília olha pela janela e vê o homem saindo e olhando para trás com um ar de desconfiança, e como se estivesse acabado de mentir sobre algo, a final as crianças percebem mais facilmente esse tipo de olhar que os próprios adultos.
Depois dessa visita o comitê de boas vindas finalmente foi encerrado, pois naquela cidade o prefeito era sempre o último a ir nas casa dos recém chegados. Neste mesmo dia chega o último veiculo, uma pick-up, daquelas de caçamba fechada, com os últimos itens que faltavam para encerrara mudança, os livros da família.
A família García era muito culta, todos gostavam muito de passar horas lendo, cada um no seu canto, mas sempre com seu livro na mão e seu preferido na cabeceira da cama.
Logo assim que chegaram, Cecília foi a primeira a correr para procurar a caixa onde estavam os seus livros, e foi perguntando aos seus pais onde colocariam os livros.
- Pai! - exclamou Cecília - onde colocaremos os livro?
- Filha, ainda não pensei, mas acho que usaremos um dos quartos para fazer nossa própria biblioteca - falou o pai sorrindo, como se ter uma biblioteca particular fosse o sonho deles.

Haviam quatro quartos na casa, dois eram usados pela família, um estava totalmente vazio, e que Vicente pensou em utilizá-lo como escritório, e por fim o quarto quarto que era no final do corredor e que na primeira tentativa de abri-lo, a maçaneta caiu pelo lado de dentro impedindo a sua abertura, e que com toda aquela gente dando boas vindas ficou esquecido até este momento.

2 comentários:

Mayu Amakura Says:
14 de setembro de 2010 às 22:47

WoW *-* adorei a parte da maçaneta que caiu por dentro :3

Nat Says:
16 de setembro de 2010 às 15:46

Ansiosa para saber o que vai acontecer! :D

Postar um comentário